Dói-me o pesar de tais palavras
Num vulto lúgubre de tal manhã
Não me perdoais estirado em mágoas
Mas por meu amor, que te faz sã
Fazei-me jamais escolher cavalgar ao dia,
Não me interesso pela carruagem de Apolo
Mas se eu escolher a noite apenas sorria
À que o Olímpio iluminou, hoje dou colo
Aprendo com meus erros, com minhas dores
Apreendo em teu seio, meus sonhos e amores
Deita-me em teu ventre, onde me há de pores
Se tua escolha for comigo, disposto te levarei
Se estiveres ao meu lado, não te perderei
Ao dizer que me amas, no mesmo te responderei