quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Soneto a ti

Dói-me o pesar de tais palavras

Num vulto lúgubre de tal manhã

Não me perdoais estirado em mágoas

Mas por meu amor, que te faz sã

 

Fazei-me jamais escolher cavalgar ao dia,

Não me interesso pela carruagem de Apolo

Mas se eu escolher a noite apenas sorria

À que o Olímpio iluminou, hoje dou colo

 

Aprendo com meus erros, com minhas dores

Apreendo em teu seio, meus sonhos e amores

Deita-me em teu ventre, onde me há de pores

 

Se tua escolha for comigo, disposto te levarei

Se estiveres ao meu lado, não te perderei

Ao dizer que me amas, no mesmo te responderei