I
Do que te vale o platonismo
Quando o que conquistaras
Jaz onde nunca alcançaras?
II
Sabes do que falo quando amo-te?
Sabes como vivo quando perco-te?
Deito-me a esperar-te
Espero-te a olhar-me
III
Onde deita-se o esquecido orgulho
Ergo-me a aclamar diante a ti
Se tua voz é apenas barulho
Ainda assim lembro quando te vi
IV
Num doce encantador anseio
Por ti enamorado fiquei
Mas por mero ardor alheio
Assim nunca te conquistei
V
Vi sim, luas e estrelas
Brilhando ao céu
Ainda que nenhuma
[como ti]
Reluzia a mim
Não como teus olhos
Não com cor de mel
quarta-feira, 27 de maio de 2009
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